O Governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), assinou, nesta quarta-feira (04), o contrato com a empresa Brazilfruit Transporte Importação e Exportação Ltda, a concessionária que venceu a licitação para administrar, reformar e manter a Central de Abastecimento. A solenidade foi realizada na sede da União dos Permissionários (UPC).

O contrato, no valor total de R$ 84.357.742, prevê a gestão da empresa por 30 anos, podendo ser prorrogado por mais 5 anos e que o Estado receberá da concessionária 3,5 % do total da receita bruta mensal. Este valor será investido pela concessionário no equipamento ao longo da concessão.

“Temos certeza de que será por meio dessa parceria público-privada que, finalmente, teremos as melhorias que tanto almejamos para nosso mercado. Nós, permissionários, temos uma excelente expectativa para o início dessas mudanças, que vêm para melhorar a estrutura do mercado. Afinal de contas, precisamos de um ambiente limpo e seguro para realizar as nossas comercializações, trânsito organizado, estacionamento, banheiros em melhores condições, dentre tantas outras coisas que o projeto contemplou.

A Superintendente de Parcerias e Concessões, Viviane Moura, afirmou que o projeto de modernização foi realizado com o objetivo de melhorar, expandir e estruturar o mercado. “Quem mais ganha com isso são os próprios  permissionários e o público que compra aqui. Não temos dúvidas de que ele será executado com muita competência pela concessionária que hoje assina o contrato”, concluiu Viviane.

James Andrade, diretor da Brazilfruit, disse estar muito otimista com o novo projeto e aproveitou a solenidade de assinatura do contrato para entregar aos gestores do Estado um plano emergencial para a administração da Ceapi, onde, entre as primeiras medidas, está a limpeza do local. “Isso se deve a uma pesquisa feita com os permissionários que  indicou que 51%  consideram este um dos maiores problemas da central”, completa Andrade.

 

O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Francisco Limma, disse ser normal que o Estado vai se organizado e  que a empresa privada ocupe o seu espaço, mas sem perder o compromisso com a responsabilidade social e o governo.

“A empresa não passa a ser a dona da Ceapi, mas passa a ser a concessionária, dentro das regras estabelecidas e contidas no contrato, e, caso não sejam cumpridas, pode haver recisão”, destaca Limma, acrescentando que, da forma com que a central  estava funcionando não poderia continuar, com problemas desde a forma de arrecadação de recursos e transparência, estrutura , estacionamento,  parte sanitária até energia, o que prejudicou a imagem do local e certamente afastou muitos consumidores. Por isso, ele diz que apoiou desde o início a ideia do governador Wellington Dias em relação ao modelo de Parceria Público Privada (PPP), que também vai trazer parte da arrecadação para o governo, que  pretende incentivar a comercialização local.

”Estou muito animado e estaremos monitorando, por meio de um comitê organizado pelo governo e coordenado pela SDR, todas as etapas que compõe o projeto da Nova Ceapi“, concluiu o secretário.