Crédito Fundiário incentiva financiamento Nossa Primeira Terra

Após encontro promovido pela Unidade Técnica do Crédito Fundiário, entre os representantes de instituições e empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), nessa segunda-feira (27), foram dados alguns encaminhamentos voltados para a operacionalização do Programa Nacional do Credito Fundiário (PCNF) no Piauí.
Dilamar Pedroso, diretor-técnico da Cooperativa de Assitência Técnica (Cooater), de Uruçuí, destacou uma das metas anunciada pela unidade para 2017, que se refere à linha de financiamento Nossa Primeira Terra, que objetiva evitar a evasão dos jovens e disse que acredita nos resultados de eventos como esse. “Unidos teremos mais força para dar continuidade aos projetos. Precisamos de recursos e isso depende da agilidade dos bancos. Empresas como a nossa já têm mais de 100 projetos elaborados, contamos com a colaboração dos bancos para dar continuidade ao processo”, enfatizou o diretor.
O representante da Emplanta, de Oeiras, João Batista Silva, avaliou que um dos principais pontos da reunião foi o fortalecimento das parcerias e o nivelamento de ideias para que toda as demandas encaminhadas para o CF estejam num contexto a ponto de serem contratadas. “Para agilizar e liberar os recursos e o assentamento, a fim de que novas famílias sejam beneficiadas pelo programa”, pontuou João.
O diretor do Crédito Fundiário, Adalberto Pereira, destacou a importância do debate e cruzamento dessas informações entre os participantes da reunião. “Esta atualização é fundamental, sobretudo por causa das assessorias que essas empresas prestam às associações nos assentamentos, relacionadas à gestão de recursos e à prestação de contas, porque quem executa os projetos de investimentos são as associações, daí a importância das informações detalhadas de como são realizados esses procedimentos”, avaliou Pereira.
Um segundo encontro foi agendado para o início do mês de maio deste ano, dessa vez envolvendo toda a rede de instituições e os movimentos sociais que auxiliam na mobilização e identificação de novos públicos para o Crédito Fundiário, quando haverá um momento para uma discussão mais ampla sobre a qualidade dos serviços da Ater, o Pronaf e a elaboração de projetos.
O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Francisco Limma, falou da importância do encaminhamento da divulgação do Financiamento Nossa Primeira Terra, onde o jovem tem até 20 anos para pagar e 3 anos de carência. “Uma grande oportunidade para quem está terminando o curso em uma das escolas de famílias agrícolas ou escolas agrotécnicas do Estado. Temos mais de 20 escolas que formam centenas na área de produção de alimentos, e muitos não têm a terra para desenvolver sua atividade”, explicou Limma, acrescentando que esse é um dos motivos do evento, pois são essas entidades e associações que identificam os agricultores que serão beneficiados com o CF. O secretário disse ainda que o desafio agora é garantir o acesso à terra àqueles que ainda não tiveram a oportunidade.
Atualmente, o Crédito Fundiário registra que, aproximadamente, 20 mil famílias já acessaram a terra por meio do programa. O planejamento de 2017 prevê o assentamento de 400 famílias, com o apoio do governo federal